sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Cancro do Pulmão


O cancro do pulmão é uma doença maligna resultante do crescimento descontrolado de células do revestimento epitelial da mucosa dos brônquios e alvéolos dos pulmões. O cancro do pulmão é uma neoplasia frequente e é responsável por cerca de 1/3 de todas as mortes por cancro. É a principal causa de morte por cancro nos homens desde 1955, e nas mulheres desde 1985. Felizmente, devido à redução dos hábitos tabágicos dos adultos nas últimas duas décadas a incidência do cancro do pulmão atingiu um pico e encontra-se em diminuição. O tabaco é directamente responsável por cerca de 85% dos casos de cancro dos pulmões.
Vários estudos provam que os fumadores têm um risco de contrair cancro do pulmão 14 vezes maior que os não-fumadores, sendo o risco proporcional ao número de cigarros fumados por dia. Fumar charutos ou cachimbos está associado com um menor risco, de apenas 2 vezes maior dos não fumadores.
A inalação passiva de fumo, exposição de não-fumadores ao fumo do cigarro de fumadores, aumenta o risco até 3 vezes o de pessoas que não fumam e não sofrem essa exposição.
Após a deixar de fumar, o risco desce continuamente, aproximando-se mas não atingindo o risco dos não-fumadores, após 15 anos de abstinência, para indivíduos que fumaram durante menos de 20 anos.

Existem 4 grandes tipos histológicos de cancro do pulmão: carcinoma de Células escamosas, adenocarcinoma, carcinoma de células grandes, e o carcinoma de pequenas células.

Os sintomas do cancro do pulmão são muito variados, e podem-se dividir em sintomas torácicos e sintomas de doença metastática. Doentes com lesões centrais brônquicas, queixam-se de tosse, dispneia, sangue na expectoração, sibilos respiratórios, ou pneumonias pós-obstructivas recorrentes. Tumores mais periféricos originam tosse, dispneia ou dor torácica, mas são frequentemente assintomáticos e descobertos por acidente num Rx pulmonar.Metástases podem causar variados sintomas, por exemplo, cefaleias, convulsões, confusão, paralisias unilaterais; dores ósseas; dor na coluna e paralisia dos membros inferiores com ou sem incontinência; anorexia e dor no quadrante superior direito do abdómen. Gânglios linfáticos aumentados e nódulos cutâneos podem ser manifestações iniciais

1 comentário:

Unknown disse...

Olá. Sou uma estudante de enfermagem e estou a desenvolver um trabalho intitulado " relação de interajuda e interpessoal em doentes oncológicos". Gostaria de trocar impressões com familiares ou mesmo doentes oncológicos. Questões simples com vista a desenvolver uma maior humanização de cuidados de enfermagem. Contactem-me através do email "enfermagem.em.oncologia@gmail.com"
Eu também já estive internada com um tumor na 3ª costela, felizmente benigno e também já participei em vários questionários. é para bem de todos, acreditem. Obrigado pela compreensão. beijinho, Fabiana