sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Enfarte Agudo do Miocárdio




Mais conhecido por ataque cardíaco, o enfarte agudo do miocárdio (EAM) tem sido uma patologia em destaque por ter vitimado várias pessoas ligadas ao mundo do desporto, dentro das quais se destaca o jovem jogador do Sevilha António Puerta e Miklos Feher.
O EAM, trata-se de uma doença que leva á destruição muscular do coração devido ao suprimento total ou parcial do aporte sanguíneo para a região responsável pelos movimentos cardíacos – miocárdio. A interrupção deste fluxo sanguíneo pode acontecer quando há um estreitamento das artérias coronárias ou quando há formação de um trombo que impede a normal circulação sanguínea nos nossos vasos.
Habitualmente as pessoas que sofrem um enfarte são do sexo masculino, com uma maior incidência após os 50 anos, e com uma história clínica ligada ao tabaco, álcool, colesterol elevado, diabetes, hipertensão e stress. O uso combinado de anticonceptivos orais e tabaco são um factor que aumenta significativamente o risco de ocorrência em mulheres com idade entre os 30 e os 40 anos.
O sintoma mais frequente de enfarte é uma dor torácica persistente, de início súbito e intensidade variável. A dor pode ser violenta, durar até 30 minutos e sem cessar com o repouso, habitualmente é acompanhada pelo aumento da frequência respiratória, palidez, sudorese intensa, tonturas, confusão mental, náuseas, vómitos e uma sensação de morte iminente.
O diagnóstico do EAM baseia-se na história clínica do paciente, na realização de um ECG e nos níveis séricos das enzimas, dependendo o prognóstico da extensão da zona lesada.
A prevenção do EAM tem sido uma aposta do SNS (serviço nacional de saúde), verificando-se uma redução da ocorrência de EAM desde os últimos anos. Pode ser combatido através de uma dieta ajustada, controlando a ingestão de colesterol e triglicerídeos; praticar regularmente exercício físico, de modo a manter o equílibrio da massa corporal, recomendando-se caminhar pelo menos 3 vezes por semana durante 30 minutos contínuos; não fumar; evitar situações susceptíveis de nos provocar stress, ou recorrer a terapias como a meditação; e controlar a hipertensão arterial.

1 comentário:

RH disse...

Gostei de visitar este blog.